terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Monstro!

Tenho saudade da época em que todas as minhas preocupações resumiam-se ao monstro embaixo da minha cama. Mal eu sabia, que esse monstro se multiplicaria quando eu crescesse, e ele teria várias formas e me atingiria de várias maneiras possíveis.
Agora, o monstro que estava apenas de baixo de minha cama, já está na escola, na rua, na família e até nos meus pensamentos. O monstro que era apenas conhecido por "Bicho Papão" já tem outros nomes e formas: preocupação, dor de cabeça, desilusão, raiva, mágoa, tristeza e outros igualmente ruins.
Deixei o monstro crescer e agora para onde eu viro, eu vejo uma de suas formas. Ele quer me dominar, deixar-me refém de suas maldades... Fazer-me sofrer.
Ele ainda está aqui, embaixo de minha cama... esperando eu por o braço para fora. Ele quer me pegar e por coisas ruins em minha cabeça, ele quer me deixar com medo da vida, medo dos riscos. Ele simplesmente quer sugar toda a felicidade, deixando-me somente com o medo. Não posso deixar que ele faça isso! Ele não pode ficar com a minha felicidade!
Mas como posso me livrar de algo que cresceu tanto? Simplesmente não vou mais acreditar nele, nas preocupações e mágoas que ele me faz ter. Simplesmente não acredito no monstro que que vive embaixo de minha cama! Ele não pode me causar: preocupações, mágoas, raiva. Ele não tem esse poder sobre mim! EU decido a minha vida, EU decido se fico triste ou feliz. Sou EU! Não é nenhum monstro que vai decidir por mim. Então, Bicho Papão, sai da minha vida! Você não pode fazer nada comigo, pois VOCÊ NÃO EXISTE!
Os problemas são reais sim, é claro que são. Mas não existe nenhum monstro que imponha problemas a nós. Se ficamos triste, não é por causa do monstro e sim porque temos sentimentos! É isso que nos torna humanos. Não adianta culpar um monstro imáginario que você tinha medo quando criança, pois ele não existe, somente você é responsável por seus sentimentos. Você só fica triste se quiser, só se magoa se quiser e só se preocupa se quiser, ninguém pode obrigá-lo a sentir algo. Então não perca seu tempo tentando enfrentar monstros que não existem, pois a única coisa que você precisa enfrentar, é a vida!

Abraço

Só o que eu queria era te abraçar, dizer o quanto és especial em minha vida. Por mais que não saiba disso...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sua vida em quatro fases:

É meu amigo... Se cuide!

Computador X Boletim


NOME: Computador

FUNÇÃO: Acabar com seu boletim

***

NOME : Boletim

FUNÇÃO : Te deixar sem computador

Realidade


Será um sonho? Ou apenas ilusão?
Não sei, e temo descobrir a resposta. Pois eu sei que de qualquer forma não é real.
Sinto seu abraço confortavel, o amor resplandecendo no inicio de uma bela amizade.
Sinto carinho, o meu e o seu. Não sei expressar em palavras a felicidade que sinto apenas em poder lhe tocar, lhe abraçar. Não quero te largar, preciso recuperar o tempo perdido, o tempo em que não pude demonstrar amor... O amor amigo, o amor fraterno e o amor protetor.
Sei que não posso pedir para você gostar de mim. Como poderia? Mas posso sonhar com seu carinho,
sua aceitação e sua amizade.
 Então é isso... Apenas uma ilusão, um belo sonho. A realidade é triste... E ela me espera para enfrentá-la.
Não posso me dar ao luxo de sonhar com algo fora de meu alcance. Preciso encarar a cruel e terrível realidade, preciso me preparar para a batalha que está por vir. A batalha em busca de aceitação.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Amor assassino

Ela olhou para seu namorado, ele parecia distante... Com os pensamentos em outra coisa.

- No que você está pensando, amor? - perguntou ela, acariciando seus cabelos.

Ele sorriu. No canto desse sorriso, ela viu que ele estava escondendo algo.

Estaria ele a traindo? Deixando de amá-la?

- Nada de importante. - respondeu.

Desconfiada, ela voltou a fazer carinho em seus cabelos. O que estaria acontecendo com ele? Seus pensamentos estavam longe...

- Carlos, conte-me o que está havendo. Eu quero ajudá-lo! - insistiu.

- Não está acontecendo nada, eu já disse! - gritou ele.

Carlos nunca havia gritado com ela, nem mesmo dado uma resposta torta. No entanto lá estava ele, gritando com sua namorada.

Uma lágrima brotou no canto de seus olhos. Carlos imediatamente arrependeu-se de ter gritado.

- Desculpe-me! É que as vezes você é tão...

- Ciumenta? Possessiva? Preocupada? - ela o interrompeu - Você sabia de tudo isso quando me pediu em namoro!

- Eu sei! Mas as coisas mudaram...

Ela se assustou. Como assim mudaram? O que poderia ter mudado?

- Carlos, você está terminando comigo? - perguntou, assustada.

- Não. Só estou dizendo que as coisas mudaram, Amanda. Só isso.

- O que mudou? Seus sentimentos? - perguntou Amanda.

Carlos abaixou a cabeça.

- Nada, esqueça. Anda, vamos para casa!

Ele estava certo, já era hora de estar em casa. Os pais de Amanda ficariam preocupados e a praça já estava deserta.

Amanda se levantou e Carlos a deixou em sua casa.


O que estaria acontecendo com ele?, pensou Amanda, deitada em sua cama. Será que ele não a amava mais? Será que havia outra em seu lugar? Mas Amanda nunca permitiria isso, ela iria descobrir se estava sendo traída. Várias punições passaram-se pela cabeça de Amanda, um sorriso maléfico surgiu em seus lábios. Estava ela, bolando um plano contra seu futuro noivo? Sim!

No dia seguinte, Amanda foi até a casa de Carlos, silênciosamente espiou pela janela. Ele parecia estar falando no telefone. Ignorando o barulho dos carros, Amanda tentou escutar o que ele falava.

- Sim, eu sei que é arriscado!... Mas o que isso importa?... Não, eu não tenho medo dele!... Só o que me importa é você... Também te amo!... Tudo bem, vou aí te encontrar. Me espere!

Amanda observou Carolos trocar de roupa e sair da casa. Sem ser percebida, ela o seguiu até uma lanchonete, não muito longe de sua casa. Ela observou do lado de fora, Carlos sentou-se na mesa onde estava uma linda mulher. Tomada pela fúria, Amanda entrou na lanchonete e sentou-se atrás de Carlos, com o cardápio no rosto, afim de não ser reconhecida.

Sua atenção estava voltada completamente na conversa dos dois que não percebeu quando um homem sentou-se ao seu lado.

- Importa-se? - ele perguntão.

Ela disse que não e ele fez exatamente o que Amanda fazia, pôs o cardápio no rosto. Achou esquisito, mas voltou a prestar atenção na conversa dos dois.

- Não, Clara! Eu vou terminar com ela assim que você terminar com seu namorado. Não quero mais esconder isso de ninguém! Nosso amor merece ser reconhecido.

- Mas, Carlos, entenda! Não posso terminar o namoro com Marcus, sem nenhum motivo plausível. Não espere que eu diga que o estava traíndo! Pois não farei isso, não seria capaz de magoá-lo desse modo.

- Então fuja comigo, apenas por um dia! Vamos nos esconder em um hotel...

- Tudo bem, eu aceito. Mas e se ele desconfiar?

- Não se preocupe, eu cuido de você.

Eles tinham terminado a conversa e já estavam saindo, Amanda continuou com o rosto escondido no cardápio, até eles sairem. Só depois ela viu quem estava ao meu lado, era um homem bonito, bem apresentado.

- Olá, qual é o seu nome? - perguntou.

- Olá, sou Marcus. E você bela moça?

Amanda sorriu maléficamente.

- Sou Amanda. O que acha de nos juntarmos e... Dar uma lição em algumas pessoas?

***
Amanda sorria empolgadamente, daqui a alguns minutos o show começaria... Escondeu-se no armário do quarto, esperando por seu amado.
Ouviu um barulho na sala, perfeito! Eles chegaram. Amanda podia ouvir a voz de Carlos, falando coisas bonitas para aquela mulherzinha, coisas que ele só deveria dizer a ela!

- Querida, espere aqui. Tenho uma surpresa para você, não vá para o quarto!

Era agora! Amanda já estava preparada, observou enquanto Carlos pegava o champanhe, igual a uma onça observando sua presa, analisando o melhor ângulo para pular nela. Aproveitou que Carlos estava de costas e saiu silênciosamente do armário e delicadamente o abraçou por trás.

- Eu disse para você esperar na sala! Estragou a surpresa, amor.

Amanda sorriu, Carlos ainda não havia percebido que era ela. Então Amanda o jogou na cama violentamente, ele foi pego de surpresa.

- Mas o que... - ele começou.

- É o seguinte, é melhor você ficar calado ou a sua namoradiha morre. É isso aí, meu cumplice está na sala, com ela nesse exato momento, escondido, e se você fizer algum barulho se quer ele vai matá-la!

Amanda odiou quando Carlos obedeceu, ele preferia arriscar sua vida glamorosa pela vidinha daquela hipócrita! Ela deitou-se ao lado de Carlos na cama.

- Seria tudo mais simples se você não tivesse me trocado por aquela mulherzinha que não tem futuro! Eu lhe dei várias chances para perceber que você não pode viver sem mim, mas você insistiu em me contrariar...

- Amanda, o que você vai fazer? - ele perguntou, temeroso.

Ela secretamente adorou ouvir o medo na voz de Carlos, ele realmente temia por sua vida...

- Eu vou lhe dar uma última chance. Largue a garota e case-se comigo. Pensa bem, você vai ganhar muito mais ao meu lado, ela não tem nada para lhe oferecer.

- Nunca! Ela tem mais a me oferecer do que você, ela tem amor.

... Mas não temia o suficiente para deixar aquela garota!

- Bom, sendo assim não tenho outra escolha. - dizendo isso, Amanda o amarrou na cama.

Carlos não se pronunciou nenhuma vez, ele queria realmente que a garota vivesse... Bom, que pena para ele.
Amanda saiu do quarto e foi até Marcus. Nossa, ele fez um ótimo trabalho por aqui! A garota já estava amarrada e ele acariciava delicadamente seus cabelos.

- Tudo pronto, leve-a para o quarto. - disse ela e voltou para Carlos.

Assim que Carlos viu sua amada entrando no quarto, amarrada, ele gritou:

- NÃO TOQUE NELA! VOCÊ ME DISSE QUE ELE NÃO A MATARIA SE EU FICASSE EM SILÊNCIO!

Amanda sorriu e foi até Carlos, delicadamente beijou seus lábios. Mas foi rejeitada, pois ele cuspiu em seu rosto.

- Você não está ajudando, meu amor... - ela limpou o cuspe do rosto e pegou a garota de Marcus, jogou-a na cama sem a minima delicadeza.

- Vê isso, Marcus? Os dois pombinhos juntos... Que lindo... PARA VOCÊS! Seria tão mais simples se você não me traísse, Carlos. E você, sua mulherzinha sem valor, se não tivesse traído Marus, não estaria aí.

- Verdade! Por que você fez isso comigo, Clara? Depois de tudo o que passamos juntos! - Marcus gritou e tirou a fita da boca de sua namorada, ou ex-namorada. Que seja!

- Porque eu amo Carlos! Lamento que isso causou dor a vocês, mas nós nos amamos.

- Bom, isso é uma pena. - disse Amanda, pegando duas facas e entregando uma a Marcus - Desfrutem de seus últimos momentos juntos... Sofrendo!

Ao dizer isso, Amanda esfaqueou Clara. Com toda a sua fúria! Marcus fez o mesmo com Carlos. O sangue de Clara espirrava no rosto de Amanda. Ela gostava disso, do sangue em seu rosto... Do sangue manchando a colcha branca. Ela nunca quis se tornar uma assassina, nunca quis matar ninguém. No entando, eles pediram por isso.
Depois de constatarem que Clara e Carlos estavam realmente mortos, Amanda olhou para Marcus. O rosto dele estava coberto com o sangue de seu amado Carlos e o de Amanda, coberto com o sangue da amada de Marcus.
Eles trocaram um sorriso confidente e deixaram a faca cair no chão. Marcus aproximou-se de Amanda, ela podia sentir o sangue de Carlos nos lábios de Marcus, aquilo a deixou louca. Num ato doentio de uma mente doentia, Amanda grudou seus lábios nos de Marcus, saboreando o sangue do amado. Marcus correspondeu ao beijo do mesmo modo e pelo mesmo motivo. Ambos despediam-se de seus amores através do beijo ensanguentado.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Coração apaixonado.

Ele ligou para ela.

- Alô?
- Oi! Me escuta antes de desligar, por favor!
- Não tenho mais nada para falar, já disse que acabou.
- Ao menos me diga porque.
- Simplesmente cansei de sofrer. Você acha que é fácil ver você flertando com uma garota toda vez que saimos?
- Eu mudei, por favor, me dê mais uma chande.
- Não soube dar valor e agora me perdeu, otário!
- Só quando perdemos alguém é que percebemos o quanto essa pessoa é importante em nossas vidas.
- Pensasse nisso antes de ser um mulherengo de merda!

A menina desligou. Ela sentia falta dele, mas estava cansada de passar noites e noites chorando por sua causa. A garota decidiu esquecê-lo de vez, então passou a namorar um menino mais novo para destrair-se desta paixão.
Certo dia, quando estava andando de mãos dadas com seu namorado pela escola, seu amado foi até ela.

- Precisamos conversar.
- Se você não percebeu, não temos mais nada para conversar!
- Me dê apenas um minuto, é só o que eu peço. Se você não voltar para mim, eu desisto.

Ela separou-se do namorado e foi falar com eu ex.

- O que é?
- Eu queria saber se você está feliz com esse pirralho.
- Ele não me faz sofrer, como você faz.
- Não perguntei isso, perguntei se você está feliz com ele!

A menina abaixou a cabeça.

- Volta para mim?
- Você quis dizer: Volta a sofrer de novo? Não, muito obrigada.
- Só me diz se esse garoto daria a vida por você.
- Ele não faria isso, mas você também não!
- Quando você vai entendeu que eu te amo?
- Se me amasse não me trataria como mais uma!
- E eu não trato! Já me viu implorar por alguma menina?
- Eu já disse que não vou voltar com você, garoto! Me esquece!

Ela deu as costas a ele e voltou para seu namorado.

Um mês se passou. 

A garota descobriu que tinha problemas cardiacos e precisava de um coração novo urgentemente, mas a fila era grande! Certo dia, sua mãe recebeu uma ligação. Havia surgido um doador! A garota foi imediatamente para o hospital fazer a operação.
Quando ela acordou naquele quarto de hospital, viu sua mãe ao seu lado.

- Bom dia, querida.
- Oi mãe. Eu queria saber quem foi o doador, para que de algum modo eu o agradeça por me deixar viver.

Ela estava feliz, tinha um novo coração que batia saudável em seu peito.

- Querida, o doador é anonimo. Olhe, chegou estas flores para você.

A garota pegou as flores, já imaginando quem as mandou. Apenas ele sabia qual era sua flor favorita, ela cheirou as flores e pegou o cartão. Lágrimas rolaram de seus olhos, enquanto ela lia. Sua mão pousava apaixonadamente em seu peito, onde o novo coração pulsava.

Seu namorado pode não dar a vida por você, mas eu dou a minha! Meu coração é seu, como sempre foi. Aproveite sua vida e não chore por mim, pois eu estou feliz apenas em lhe fazer feliz! Eu sempre vou te amar, por mais que não seja correspondido.