segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Selo

O blog recebeu seu primeiro selo *-*. Eu recebi da Larissa, minha amiga virtual e leitora. Olha só como é legal:

1} Dar o link de quem indicou: Confessions

2} Lista:

Nome: Ana Beatriz
Onde você está? Na sala

O que está vestindo? short e blusa

Cor das unhas? Azul descascado.
Uma banda? paramore
Um(a) ator(a)? Ian Somerhalder

Um programa? Gossip Girl




3} Blogs que indico e que presenteio com este selo: Dah! No Ninho , A dimensão mágica , Dreamcatcher

domingo, 30 de janeiro de 2011

Cativar é amar.


É, cativar significa criar laços. Não importa quem é a pessoa, seu amigo, seu namorado (a), seu parente. Não importa sua cor, idade ou tamanho.
Cativar, é na verdade amar. Por isso "cativar" está quase sempre esquecido, as pessoas normalmente usam "eu te amo" ou "amo você". Mas você nunca escuta ninguém dizendo "você me cativou, por isso eu te amo". Esse é o real sentido de amar, pois você só ama quem o cativou e só é amado por quem foi cativado. O amor gira em torno dessa palavra tão simples, bonita, porém pouco usada chamada "cativar".

És eternamente responsável pelo que cativas.
Você só conhece bem as coisas que cativou.
Você corre o risco de chorar quando se deixa cativar.
Se me cativares, tu serás para mim único no mundo e eu serei para ti única no mundo.
Se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.



Essas cinco frases são do Livro/Filme "O pequeno principe".

Nos teus 15 anos.

Minha avó me fez um poema, eu achei lindo e resolvi postar aqui.
PS: Minha vó não é essa da foto.


Neta minha querida,
Nesta data venturosa
Em que chegou tua festa
Quero dizer-te um segredo:

O que eu mais quero na vida,
E peço a Deus pressurosa
É que tenhas muitos amigos
E que sejas virtuosa.

Que hoje e em cada dia
Tenhas sempre Jesus presente
E que isto te traga alegria.

Procura a raiva vencer,
Seja sempre boa e amiga
Pois da vida o que levamos
São a bondade e o perdão
Que nos fazem mais humanos,
E também mais cristão.

Jesus que só nos ama
Sempre nos dá recompensa.
Mesmo que se caia na lama,
Vem abraçar com bondade
Aquele que busca confiante
Seu perdão e amizade.

Que nos estudos Te ajude.
Que tenhas sempre alegria,
Que tenhas muita saúde.
Que seja eterno o teu dia.

(Edelburga Queiroz)


Lindo né? É realmente um testamento de vida.

Agradecimento à escrita.

É na escrita que eu me conforto, é nela que eu despejo todos os meus sentimentos, pensamentos e opiniões. É ela que me ajuda nos momentos difíceis!
A escrita nada mais é do que uma amiga, esta é uma boa definição para ela, pois me ampara, me alegra e alivia todas as minhas tensões. Ouso dizer que a escrita é uma ótima melhor amiga, pois ela não tem outros problemas para se preocupar além de os meus próprios. É egoísmo de minha parte impor meus problemas para a escrita? Acho que não, já que ela me ajuda com prazer.
Queria poder abraçar-lá e dizer-lhe "Muito Obrigado!", mas como não posso lhe tocar nem escutar sua voz, apenas resta-me escrever um agradecimento:
    Muito obrigado, escrita, por ser meu consolo todos os dias em que preciso. Muito obrigado por me ajudar a liberar todos os meus segredos e complicações. Apenas... Muito obrigado!

(Ana Beatriz Queiroz)

.


- Bom dia tristeza! posso entrar? Hoje vim com a saudade para te visitar... Agora, que a alegria viajou, depois que o amor morreu,viemos encontrar-te, querida e velha amiga...


- Visitar-me!... - diz tristeza - não me diga!... Ora velha!...Enganou-se com certeza, pois também estou de partida, vou morar com a esperança,que ainda é minha amiga!


( Zoraida H. Gimarães)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Platônico.

Lá estava ele, correndo pela quadra... Ele passou do meu lado e jogou os cabelos para trás. Minhas pernas ficaram bambas e eu me escondi atrás do meu livro, ele encarava a novata. Aquilo me deixou com ciúmes... Ele foi se aproximando dela, a garota era bonita, tinha cabelos pretos, pele bronzeada e um corpo de dar inveja. Observei enquanto ele flertava com ela, ainda escontida atrás de meu livro. É claro que ele não iria olhar para mim, eu era a esquisita da sala... A garota que só tira 10 e que sempre está com um livro na mão.

Resolvi sair da quadra, não aguentava mais ver aquela cena. Andei olhando diretamente para o chão, evitando olhar em sua direção. Até que esbarrei em alguém.

- Oh, desculpe-me! - o menino disse.

Corei.

- Eu é que peço desculpas. - sussurrei.

O garoto me olhou e sorriu, sorri timidamente para ele e arrisquei olhar para Carlos. Ele ainda flertava com a garota e ela parecia gostar daquilo, virei o rosto de volta para o garoto, querendo apagar a imagem de minha mente.

- Então... Meu nome é Robson e o seu? Eu sou novato, este é meu primeiro dia.

Não estava muito afim de bater papo com o garoto novo, eu queria era sair daquela quadra.

- Sou Vitória, muito prazer e bem vindo. - nem me preocupei de cumprimentá-lo melhor, sai andando rapidamente sem olhar para trás.

Sentei no banco, sozinha e voltei a ler meu livro até a hora da saída. Eu não faço educação fisica, pois sou uma negação com esportes. Sempre que eu entro na quadra, uma bola acerta meu rosto, parece imã.

Quando olho para frente, vejo Carlos e a novata conversando animadamente ele olhou em volta, passou os olhos por mim, mas pareceu não me ver e roubou-lhe um beijo. Arregalei os olhos e prendendo algumas lágrimas voltei a ler o livro.

- Oi. - ouvi a voz de alguém.

Não respondi, a pessoa deve estar falando com alguém proximo a mim.

- Ei, Vitória!

Levantei o rosto e encontrei o olhar de Robson.

- Você lembrou meu nome. - sussurrei.

- Claro que eu lembrei! Por que não lembraraia? - ele riu e se sentou ao meu lado.

- É que ninguém lembra meu nome, todos me ignoram. - respondi encarando o chão.

- Mas eu não sou assim.

- Fico feliz por isso. - menti.

A verdade é que, eu não me importava nem um pouco se aquele novato lembrava meu nome ou não. Eu só queria que uma única pessoa soubesse meu nome, ao menos olhasse para mim. Automaticamente olhei para Carlos e vi a cena que eu tanto queria esquecer. Ele estava aos beijos com a novata, virei o rosto para esconder algumas lágrimas que saiam.

- Ah, entendi. Você gosta do bonitão ali, né? Ele não faz o seu tipo, você merece alguém que combine mais com você.

Enxuguei a lágrima e o encarei.

- Tipo quem?

- Tipo alguém que goste de ler também, ou que não lhe ignore como todos fazem.

Ri sem humor.

- É, quando você achar alguém assim me avisa. - ironizei.

Observei pelo canto do olho ele tirar da mochila o livro do Percy Jackson.

- Eu já achei, só falta você perceber. - ao dizer isso ele se levantou.

Olhei para o livro que eu estava lendo que, coincidentemente, também era Percy Jackson e tentei me imaginar com ele. Não conseguia, Carlos sempre aparecia em meu pensamento.

Fui para a sala de aula, ignorei quando Robson sentou-se ao meu lado. O professor começou a dar a aula, Robson respondia todas as perguntas corretamente. Aquilo me agradou, talvez eu devesse experimentar o que é bom para mim ao invés de sofrer por um idiota que nunca vai olhar para mim.

Na saída, Robson veio falar comigo e eu o cumprimentei com educação.

- Então, já achou o cara? - ele perguntou sorrindo, ainda com o livro do Percy na mão.

Sorri.

- Eu encontrei sim, mas só falta ele me encontrar. - não sei como tive coragem de dizer isso, mas disse.

- E se ele já tiver encontrado?

- Não tenho como saber.

Então, na frente de todo mundo Robson me roubou um beijo. Foi aí que eu percebi que dois invisiveis se tornam visiveis. Todos olharam e comentaram, mas eu não me importava. Pela primeira vez, eu estava realmente feliz. Por mais que eu não sinta grande coisa por Robson, eu sei que um dia eu posso sentir.

- Agora eu sei. - sorri e o beijei.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A melhor prova de amor.

E lá estavamos nós, de mãos dadas andando pelo parque. Quando estamos juntos, é como se não houvesse mais ninguém neste planeta...
  Ele se aproximou de meu ouvido e sussurou docemente:

- Eu te amo!

Encarei seus lindos olhos e o beijei. Era tão boa a sensação de seus lábios nos meus... Eles se encaixavam perfeitamente, como se fossem feitos um para o outro.

- Eu também te amo! - respondi entre beijos apaixonados.

Então voltamos a caminhar de mãos dadas, ele sussurrava coisas lindas em meu ouvido. Eu estava tão apaixonada e mesmo com todas as coisas lindas que ele me dizia, eu insisti em uma prova.

- Amor, você me ama? - perguntei.
- Mas é claro que eu amo! Sem você minha vida não tem sentido.

Sorri para ele.

- Então faça algo romântico! Faça os pombos trazerem flores para mim... Compre milhões de flores, ursos de pelúcia e chocolates, encha meu quarto com isso!

- Eu não tenho dinheiro para tudo isso, amor.

Uma lágrima escapou de meus olhos.

- Você não me ama? Se me amasse faria de tudo para me ver feliz!

A tristeza tomou conta de seu olhar.

- Eu te amo sim, e muito! Mas não é o meu dinheiro que irá provar isso, e sim as minhas atitudes! Já arrisquei tudo por você, não é verdade? Tudo que estava em meu alcance para lhe fazer feliz, eu fiz.

Exibi meu maior sorriso e pulei em cima dele.

- Obrigada, essa é a melhor prova que você poderia me dar. A prova de que amor é um sentimento, não algo material que se possa comprar! Que amor é atitude, não palavras... Eu só queria saber se você endendia isso!

Após dizer isso, eu o beijei, tendo a certeza de que ele me amava!