quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ausência.




É pecado querer preservar o ausente?

É pedir muito um pouco de compreensão?
É ruim tentar deixá-lo presente?
É bom para meu coração?




A incompreensão mata,
O ciúme impuro remata.
Por que ela não entende?
Não estou abandonando ninguém!
Eu sou a refém.



Refém do medo.
Refém da saudade
Refém da felicidade
Refém do tarde e do cedo
Refém... de ninguém.



Não tenho morada.
Às vezes me sinto em casa,
Às vezes a solidão queima em brasa.
Às vezes sou amada,
outras, abandonada.



Mas será isso a realidade?
Ou será uma insegurança de minha mente?
A felicidade é crente,
É aquilo que você acredita fielmente.



Então o que vivo é real?
Espero que não!
Pois felicidades tristes são.



Onde moro?
Onde está a minha casa?
Sou um pássaro voando sem asa.



Se permitir, a ausência pode doer,
Isso que ela precisa entender!
Quero preservar a presença,
Esta é minha crença.



Respeito.
Preciso saber onde encontrar
Num mundo cheio de despeito.
Deixe-me amar!

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