quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Destino.



O dia tão esperado chegou,

medo nasce em seu coração
e por segurança ela clamou.
Aguardando o retorno da razão.



Ela esperou sua vida inteira por este momento!
O abraço aconchegante.
Desajeitado. Tímido... Perfeito.
Fazendo assim surgir,
um bonito sentimento.
Verdadeiro dentro de seu peito.



O mundo parou,
mesmo sem os conhecer
ela sempre os amou.
O abraço sincero irá permanecer.
Pelo menos assim ela desejou.



Não sabia se sentiam o mesmo,
nem lhe importava saber.
Ela iria os conhecer.



Ela só queria abraçá-los,
Coisa que nunca pôde fazer.
Sentiu algo que nunca sentira antes:
O amor. Não um amor comum, não...
Este era um amor mais belo, puro, virgem.
Um amor direto de sua origem.



Ela estava completa,
Para isso fora seleta.
Era seu destino!
Destino feliz. Destino triste.
Destino único. Destino confuso.
Destino...



Tudo estava resolvido;
Quisera ela... Quisera ela...
Mal sabia que este feliz drama estava apenas começando.
Era um problema querido.



Problema?
Se isto é um problema, por que ela sorri pelos cantos?
Por que nisso existem encantos?
Por quê? Por quê?



Por que sem resposta.
Felicidade exposta.
Medo sem ferida.
Alegria contida.
Sofrimento sem razão.
Ausência tem perdão!



Sentimentos e mais sentimentos...
Confusos, obscuros.
São apenas sentimentos...
De uma pessoa cheia de elementos.



Elementos bons ou ruins?
Ela não poderia dizer...
Como dizer algo sem saber?
Como fazer o sentimento amadurecer?
Como viver esta felicidade insana?
Como fazer tudo ficar bem?
Como não ferir ninguém?



Ela precisa viver,
Um dia de cada vez.
Para isso descobrir:
Não há como se ferir.



Pelo menos eu espero que não...
Do fundo de meu coração.

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